Começamos o ano escolar dos nossos filhos
livres do lixo ideológico que os governos do PT, especialmente no governo da
ex-presidente Dilma Rousseff trabalhou com muito afinco para enfiar na cabeça
das nossas crianças e jovens.
Da mesma forma que fizeram os países comunistas
da Europa, da Cortina de Ferro, porém, de maneira dissimulada, o Partido dos
Trabalhadores tentou formar toda uma geração que rezasse na sua cartilha. Se
isso acontecesse, o cenário estaria pronto para transformar o Brasil numa
republiqueta comunista.
Alguém que queira melhorar os seus hábitos deve
procurar seguir os passos de quem esteja em um patamar superior, ou que saiba
mais. Não se aprende com quem sabe menos do que a gente. E não era esse o
caminho que o PT nos indicava ao venerar regimes como o cubano e o venezuelano.
Eu cresci ouvindo o ditado: dizer-me com quem
andas e direi quem és. Pois isso nunca vai cair em desuso, nunca vai caducar.
No caso, as companhias que o PT procurou não nos levariam a progressos
desejados, nem como país, nem como nação. Que crescimento poderíamos ter,
seguindo exemplos de países com regimes totalitários e com economias falidas?
Na Venezuela a situação é calamitosa, e em Cuba a crise atual é parecida com a
que assolou a ilha quando houve o colapso do Comunismo na União Soviética. Eu
não quero isso para o meu País.
O ano de 2019 começa com a esperança
de que os estudantes vão encontrar um ambiente diferente. Isso será muito mais
notado na rede pública de educação porque as escolas particulares, em sua
esmagadora maioria resistiram às interferências governamentais na sala de aula.
Escola sem política não, mas, escola sem
partido sim. Escola sem política não, porque o ser humano é um ser político. Há
política em casa, na igreja, na escola, no clube e em todos os lugares. Então,
não queremos que nossos filhos cresçam alienados politicamente, entretanto, uma
coisa é se tratar de política como uma ciência que deve ser compreendida por
todos os seres humanos, outra coisa completamente diferente é a doutrinação
para uma determinada ideologia, que é o que estavam implantando.
Em 2004 foi criado o movimento Escola
Sem Partido pelo advogado Miguel Nagib, mas, foi só em 2014 que o movimento
ganhou corpo como projetos de lei. O primeiro foi apresentado por Flávio
Bolsonaro, e o segundo por seu irmão, Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Em maio de
2018, o PL 7180/2014, que tramita na Câmara, recebeu parecer
favorável da comissão especial destinada a analisá-lo.
O texto, assinado pelo deputado Flavinho
(PSC-SP), discursa sobre garantir o pluralismo de ideias no ensino e sobre a
necessidade de evitar que os docentes prejudiquem os estudantes em razão de
suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas.
Para especialistas, no entanto, embora estes
sejam valores desejáveis em qualquer educação, há facetas dissimuladas que
acompanham este discurso, revelando seu teor de censura e de
culpabilização dos docentes.
A
liberdade de ensino e aprendizagem já estão estabelecidas na Constituição e na
LDB. A necessidade de criar um projeto de lei que prega esse conceito mostra
outro entendimento de liberdade, que fica evidente em alguns artigos do
PL.
A escola deve ampliar o repertório das crianças
em relação à família, mostrar que existem outros valores e diferentes visões de
mundo. E ao longo desse processo, vão construindo suas próprias visões de
mundo. Quanto mais plural e tolerante à diversidade for esse caminho, mais
perto estaremos de uma sociedade democrática.
Por fim, prudência e caldo de galinha
não fazem mal a ninguém, diz o ditado. Já outro axioma diz: nem muito ao mar,
nem muito à terra. Trocando em miúdos, quero dizer que, embora seja totalmente
contra a partidarização da escola, também não concordo com o estabelecimento de
normas vindas de Brasília, que de alguma forma possam prejudicar a liberdade da
direção escolar e dos professores, de fazer o seu trabalho observando o bom
senso, pois eles tem feito isso por séculos na escola que obedece aos padrões
convencionais, com excelentes resultados. Basta ninguém atrapalhar, nem da
direita, nem da esquerda.