Quem duvidou que Meghan Markle iria manter seu ativismo depois que entrasse para a família real errou feio na previsão. Ativista da causa das mulheres ao redor do mundo antes de se casar com o príncipe Harry, a ex-atriz americana mostrou na manhã desta sexta-feira, durante um painel em Londres organizado em torno das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, que continua defendendo firmemente a causa feminista.
“Se há uma injustiça e desigualdade, alguém precisa dizer alguma coisa – e por que não você? Devemos ser feministas globais e incluir homens e meninos”, disse a futura mamãe, que está grávida de 8 meses.
Ao lado da duquesa, estiveram a cantora escocesa Annie Lennox, a modelo inglesa Adwoa Aboah, fundadora da comunidade on-line Gurls Talk, em que meninas discutem questões de gênero, trabalho e cultura, a ex-primeira-ministra australiana Julia Gillard, a jornalista inglesa Anne McElvoy e a diretora da ONG Camfed no Zimbábue, Angeline Murimirwa, que trabalha na erradicação da pobreza na África.
“Se pudermos falar sobre como a igualdade de gênero dá a todos mais escolhas e mais opções, então ela pode ser mais inclusiva, globalmente”, disse a ex-primeira-ministra.
Há quatro anos, antes de conhecer Harry, Meghan já havia feito um discuso poderoso na Conferência para Mulheres organizada pela ONU.
“Dizem que meninas com sonhos se tornam mulheres com visão. Que possamos nos capacitar para realizar essa visão – porque não basta simplesmente falar sobre igualdade. É preciso acreditar. E não é suficiente simplesmente acreditar nisso. É preciso trabalhar para isso. Vamos trabalhar nisso. Juntas”, disse ela à época.